segunda-feira, 21 de julho de 2014
segunda-feira, 5 de maio de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
Ucrânia prepara retirada de soldados da Crimeia
Duas instalações militares ucranaianas são invadidas por forças pró-Rússia.
Da BBC
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O chefe do Conselho Nacional de Segurança e Defesa da Ucrânia, Andriy Parubiy, revelou nesta quarta-feira que o país está fazendo planos para retirar seus soldados e suas famílias da Crimeia, a península no sul do país que recentemente votou por passar a integrar a federação Russa.
Andriy Parubiy disse que o país quer retirá-los 'rápida e eficientemente' para a Ucrânia continental, depois que forças pró-Rússia capturaram duas bases navais na Crimeia - incluindo o quartel-general da Marinha da Ucrânia.
Forças subordinadas à Rússia invadiram o quartel-general da marinha ucraniana em Sevastopol. Autoridades da Ucrânia afirmaram que o comandante da instalação, Serhiy Hayduk. foi levado pelos invasores e é mantido sob custódia.
Kiev deu um ultimato à Rússia para libertá-lo em um prazo de três horas.
Bases
Segundo testemunhas, colunas de militares ucranianos foram vistos saindo da unidade militar levando seus pertences.
Segundo testemunhas, colunas de militares ucranianos foram vistos saindo da unidade militar levando seus pertences.
Contudo, uma fonte que está dentro da base disse à BBC pode telefone que cerca de cem militares ucranianos fizeram barricadas e tentaram ressitir. Até o início da tarde desta quarta-feira não havia registro de mortos ou feridos na ação.
Outra base naval ucraniana no oeste da península da Crimeia, Novoozerne, também foi tomada por forças ligadas à Rússia.
O governo de Kiev diz que dois de seus ministros foram impedidos de entrar na Crimeia para negociar.
Na terça-feira, líderes da Crimeia assinaram um tratado com Moscou para que a península seja absorvida pela Rússia.
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Uriel Sinai/The New York Times
Soldados sem identificação ficam em base militar ucraniana
Na península, um soldado ucraniano foi morto por milicianos pró-Rússia que tomaram uma base militar da Ucrânia. As defesas fronteiriças ucranianas também foram fortalecidas com barreiras antitanques e blocos de concreto na estrada entre a cidade russa de Rostov on Don e a Crimeia.
O primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseni Yatsenyuk, disse que o conflito passou do caráter diplomático para a "fase militar" com a Rússia e ordenou a mobilização de reservistas do Exército.
Além da morte de um militar ucraniano, o ataque à base deixou outro ferido, afirmou um porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia. "Durante o ataque contra uma base militar em Simferopol, um militar ucraniano morreu depois de ser ferido no pescoço. Outro militar ficou ferido", disse o porta-voz militar Vladislav Seleznyov. Soldados da base disseram que estavam sob ataque de "forças não identificadas".
Anexação
No discurso que antecedeu à assinatura da anexação da Crimeia, Putin destacou a questão como vital para os interesses russos. Segundo ele, o Ocidente "cruzou uma linha vermelha" ao interferir na Ucrânia, um país estratégico para Moscou . "A Crimeia sempre foi e é parte inseparável da Rússia", declarou o presidente.
No discurso, Putin afirmou que o referendo de domingo, no qual a população da Crimeia optou pela adesão à Federação Russa, estava de acordo com as leis internacionais e respaldou o direito de autodeterminação do povo da Crimeia. Ele lembrou do caso de Kosovo, cuja separação da Sérvia foi apoiada por países ocidentais. Segundo o presidente russo, uma vez anexada à Rússia, a Crimeia respeitará direitos de cidadãos das três etnias que vivem na região: tártaros, ucranianos e russos.
O presidente também negou as acusações da UE e dos EUA de que teria invadido a Crimeia. Ele lembrou um tratado entre Rússia e Ucrânia que permite a presença de até 25 mil homens na base de Sebastopol.
"Na Crimeia estão tumbas de soldados russos. A cidade de Sebastopol é a pátria da nossa frota do Mar Negro", disse em meio a aplausos. "Falam de intervenção, mas não me lembro ao longo da história de um só caso de intervenção sem um único disparo e sem vítimas."
O líder russo acusou os EUA e outros países ocidentais de não se guiar pelo direito internacional. "Eles acreditam na teoria de que são os escolhidos. Acham que podem decidir os destinos do mundo e só eles podem estar certos", disse.
Putin ainda criticou a derrubada do presidente ucraniano Viktor Yanukovich, que considerou um golpe de Estado. "Aqueles por trás dos eventos na Ucrânia preparavam um golpe. Nacionalistas, neonazistas antirrussos e antissemitas queriam espalhar o terror e assassinatos", disse.
Yanukovich, pró-russo, caiu em desgraça após se recusar a firmar um acordo comercial com a UE, grande consumidora do gás russo transportado através de tubos por território ucraniano. / EFE, REUTERS e NYT
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